Thursday, October 25, 2012

Elias diá Kimuezo,king of Angolan music



Elias Diá Kimuezo ou “Elias das barbas” pseudónimo atribuído enquanto jovem, pelo facto de ter usado uma enorme barba. Mas após o regresso dos “Manos Cambutas” que eram os guerrilheiros dos Maquis, Elias foi obrigado a cortá-la devido as várias perseguições dos portugueses, na era colonial.........
Na altura, o país passava por um momento conturbado (a luta pela independência nacional) que movimentava parte dos musseques de Luanda. E em bairros como o Rangel, Marçal, Sambizanga e Bairro Operário (BO) surgiram pequenos movimentos que faziam por preservar as músicas e tradições angolanas, marginalizadas pela dominação colonialista, na época.
Elias Diá Kimuezo fazia parte dos músicos nacionalistas que transmitiam esse tipo de mensagens na necessidade da conquista da independência. Pese embora as perseguições e represálias dos colonos.
Motivados pela luta da resistência, criaram um estilo musical, que de forma interventiva era passada em locais de reuniões e as músicas eram cantadas em línguas nacionais. A divulgação dos usos e costumes da linguagem e cultura angolana prevaleciam. Uma luta, sem armas nas mãos.


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A frequência da zona do Bungo, em Luanda, área dominada por operários do Porto e dos Caminhos-de-Ferro que tocavam e dançavam o Kinganje foi outro factor de influência na vida de Elias, quando aos 15 anos desperta para a vocação artística.
“Sempre que pudesse, aos fim de semana ia assistir o Kinganje que era as serenatas dos “sulanos”, na zona do Samba kimúngua”, explicou.
E integrou-se na Turma do Margoso, como vocalista principal e tocador de bate-bate. Neste grupo faziam parte entre outros os profissionais Tony Cubanga, Paizinho, André eo Capetróleo.
Três anos depois fundou Os Makezos e anos mais tarde, muda-se para o agrupamento Os Kizombas, onde na altura, tocava nas farras do Salão Malanjinho, no Sambizanga.Aos 22 anos, Elias Diá Kimuezo integra-se no Grupo Ginásio e junta-se a quem viria a ser importantes nomes do nacionalismo e da política angolana: José Eduardo dos Santos, guitarrista, compositor, Pedro de Castro Van-Dúnem (Loy), Brito Sozinho, Mário Santiago, Faísca e Buanga. Os ensaios eram feitos em casa do Mário Santiago.
Logo depois, Elias juntase aos Dikindus formação musical de operários da fábrica Textang I, onde entre outros canta com os colegas Caissara e Citróleo.
Mas o rei lembra-se de uma das actividades musicais do grupo, no Maxinde, sem o seu consentimento foi substituído pelo primo de um dos integrantes do grupo.
“Eles não permitiram que eu subisse ao palco”, disse.....
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